Associados Assemperj aprovados no XXXVI Concurso do MPRJ tomam posse

Na última sexta-feira (30/09) tomaram posse 25 novos promotores de Justiça substitutos, aprovados no XXXVI Concurso para Ingresso na Classe Inicial da Carreira. Dois deles servidores do MPRJ e associados da Assemperj | Sindsemp-RJ. Na cerimônia, realizada no auditório da sede, estiveram presentes representantes de diversos órgãos, como TJRJ, PGE, DPERJ, Amperj, dentre outros.  

A mudança de carreira dentro da instituição é algo que também permeia a biografia inclusive do atual PGJ, Luciano Mattos, que ingressou  na instituição pela primeira vez como servidor da então Procuradoria Geral de Justiça. Os dois, assim como os demais empossados passam agora por um curso de formação até iniciar as atividades nos órgãos de execução de fato. De acordo com o presidente da Assemperj | Sindsemp-RJ, Vinicius Zanata, esses dois associados dão exemplo de paixão pela instituição.

“Brinco que perdemos dois associados pra Amperj (associação que representa os membros), mas o MPRJ ganha dois ótimos quadros na atividade-fim. São pratas da casa, e já entram com conhecimento da cultura institucional, o que também ajuda muito. Nos orgulhamos e incentivamos, através de convênios como a Escola de Direito da Amperj, esse passo na carreira dos nossos colegas”, afirmou Zanata.

Ana Carolina Siqueira, ex-técnica do MPRJ e ex-diretora adjunta da Assemperj | Sindsemp-RJ. Foto: Codcom/MPRJ.

Até a sua posse, Ana Carolina Siqueira era servidora ocupante do cargo de Técnico do MPRJ e diretora adjunta da Assemperj | Sindsemp-RJ, participando, sempre que possível – já que a vida de concurseiro não é fácil! – das atividades de luta da Associação. Nesse período, acompanhou diversas pautas importantes, o que, na sua opinião, a fez compreender as dificuldades financeiras e políticas da atividade associativa. Prata da casa, ela está no MPRJ desde 2012, quando ingressou como estagiária, trabalhando em órgãos cíveis e criminais. Entre os anos 2015 e 2019, atuou como assessora jurídica na área criminal da Instituição. Pouco tempo depois fez o concurso para o cargo efetivo  e trabalhou na secretaria de tutela coletiva em Magé, onde, segundo ela, foi ficando mais consciente sobre algumas questões institucionais. Participou ainda da Comissão Permanente de Procedimentos Apuratórios, da Coordenação Geral de Atuação Coletiva Especializada – órgão novo da Administração Superior, onde sua equipe criou novas estruturas e rotinas de atividades-, além da Coordenadoria Geral de Segurança Pública.

“Como servidor, a gente é parte de tudo que é produzido pela instituição. A gente se envolve com as demandas, se importa e atende à população, se coloca à disposição, se capacita para dar conta do que aparece à frente e se dedica muito. E, pra mim, é isso que também faz um Promotor. Tive muito incentivo de todos os lados, sem negar todo o sacrifício do meu tempo e do corpo, além de todos os anos de experiência do MP que também me ajudaram na prova e a construir meu olhar sobre a instituição. Estou aprendendo e me surpreendendo com tanta coisa, espero crescer muito, ser feliz voltando a atuar mais na atividade jurídica, da qual me afastei desde que fui assessora, e principalmente desenvolver um trabalho à altura do que a população merece e tem direito”, afirmou a recém promotora.

Marcos Vinícius de Oliveira, ex-analista processual do MPRJ. Foto: Codcom/MPRJ.

Um dos servidores associados que tomou posse neste último concurso, foi o analista processual Marcos Vinícius de Oliveira, que prestou durante oito anos auxílio às Procuradorias de Justiça que tratam de matérias cíveis, criminais e de tutela. Ingressou no MPMG como estagiário em uma Comarca no interior e, após anos de trabalho como analista no Rio de Janeiro, diz que pretende encerrar a sua carreira como promotor aqui. Ele destaca a “excepcional receptividade” que teve de todos no MPRJ e a excelência do quadro de servidores que integram o Parquet, devido à prestação de um serviço público moderno, eficiente, cordial e atento às mudanças sociais. Na sua opinião, nesse período foi possível conhecer melhor a rica e complexa realidade do Estado e utilizar as suas funções também como oportunidade de aprendizado para conquistar atribuições superiores na Instituição.

“Dos oitos anos que trabalhei como servidor, ao menos cinco foram dedicados a prestar auxílio às Procuradorias de Justiça de Tutela Coletiva. Para mim, a experiência mais recompensante, por exigir de todos – membros, servidores e estagiários – é a constante articulação e aprimoramento pessoal e profissional. Trata-se de um campo de atuação cada vez mais em evidência, umas das principais vitrines da Instituição. No MPRJ é onde as minhas energias estão sempre voltadas para uma atuação séria, respeitosa e técnica, comprometida com a produção dos melhores resultados para a população. Sempre foi incentivado o aprimoramento profissional, e meus colegas  e amigos que formei no Parquet merecem reconhecimento por essa conquista”, destacou Oliveira.