Nesta semana repercutiu novamente na mídia as inúmeras denúncias de assédio moral no MPSP e sua possível relação com os suicídios de servidores do órgão. Um levantamento realizado pela Folha de São Paulo alerta que, em menos de um ano, quatro casos ocorreram com servidores do MP paulista, sendo que em três resultaram em morte e um caso foi possível evitar a tentativa. Alguns inclusive dentro do local de trabalho, o que acendeu um alerta. Após a repercussão, em entrevista exclusiva ao Diário de São Paulo, o PGJ, Mário Sarrubbo, admitiu a existência de assédio moral e sexual no Ministério Público, embora tenha relativizado a relação das mortes com a sobrecarga de trabalho e a perseguição.
Este episódio alarmante vem à tona na semana em que foi aprovada no CNMP a Política Nacional de Atenção Continuada à Saúde Mental no Ministério Público. Reforça ainda mais a importância de normativas e mecanismos que proporcionem um ambiente de trabalho mais saudável para todos. Nas matérias divulgadas, os servidores afirmam que os “colegas adoeceram por causa da deterioração na rotina de trabalho, com sobrecarga de atividades, pressão psicológica, prazos curtos e assédios”.
A Assemperj | Sindsemp-RJ reforça diante deste grave cenário o nosso compromisso com o bem estar dos servidores e a dedicação que será dada pela nossa diretoria em busca da implementação no MPRJ da resolução aprovada. Recebemos diversos relatos de assédio no último ano e estamos empenhados em avançar ainda mais no tema, a fim de proporcionar um ambiente de trabalho saudável a todos e, consequentemente, entregar um serviço cada vez melhor à sociedade.
Leia aqui a reportagem com mais detalhes sobre os suicídios publicizados.
A entrevista com o PGJ do MPSP você pode acessar aqui.