Coletivo Pais e Mães pela Neurodiversidade realiza a primeira reunião e encaminha pautas prioritárias

A diretoria da Assemperj realizou na manhã da última sexta-feira(17/10) reunião com o Grupo de Trabalho (GT) de pais/mães de neuro divergentes para abordar os principais assuntos a respeito do tema a fim de tratá-los com a Administração do MPRJ. Perícia médica, diagnósticos, condições especiais de trabalho, auxílio PCD, dentre outros pontos, foram compartilhados na reunião. Em breve será escolhido um representante do grupo para alinhar com a nossa diretoria as prioridades para protocolar um ofício requerendo melhorias nos processos que envolvem essas questões na Instituição. 

Nosso presidente, Vinicius Zanata, explicou que a necessidade de organizar o grupo veio por meio do nosso atendimento da comunicação e jurídico com relatos de servidores com dificuldades no assunto dentro do MPRJ. Ele propôs reuniões com a diretoria do Núcleo de Saúde e a Administração para buscar melhorias nos procedimentos institucionais acerca do tema. Outro destaque foi a importância dos colegas se apropriarem dos seus direitos, então serão realizadas palestras e criados espaços para troca de informações visando uma atuação coletiva mais forte em prol dos servidores, além da publicação de uma cartilha.

O objetivo é demonstrar à Administração a insatisfação por parte dos colegas, segundo ele, de modo a buscar melhorias nas abordagens e procedimentos nesses casos. “Percebemos que isso é um problema maior e precisa ser tratado de forma coletiva. O MPRJ tem dificuldades em avaliar e tratar esse tema, que tem repercussões financeiras e tem gerado transtorno aos colegas nesta situação. Vamos juntar as pessoas e criar um canal de ligação gerando muita informação e conhecimento para compartilhar com os servidores”, afirmou Zanata. 

A Lei Estadual nº 9425 de 29 de setembro de 2021, que dispõe sobre o laudo médico pericial de pessoas com deficiências irreversíveis ou transtornos do espectro autista, será abordada no requerimento junto à Administração para possíveis adequações no MPRJ. No ofício também será cobrada uma posição sobre o pagamento do auxílio PcD, sobretudo para os casos de dependentes que já estão inscritos no sistema do MPRJ e para aposentados, cuja resolução foi publicada recentemente e os colegas continuam sem informações.

Os participantes da reunião trouxeram relatos com suas experiências com filhos portadores de síndrome de down, autismo, esquizofrenia e outros problemas neurológicos trocando informações sobre suas vivências. Alguns deles elogiaram o atendimento dos profissionais do Núcleo de Saúde e outros se queixaram sobre a demora nos agendamentos, a necessidade de ficar renovando o pedido, prazos inadequados, dentre outros assuntos. 

Aqueles que têm interesse de participar ou procuram mais informações sobre o tema podem entrar no grupo de  WhatsApp aqui