Pela primeira vez na história a diretoria da Assemperj e do Sindsemp-RJ não apresentou o trabalho desenvolvido nas entidades para os novos servidores do MPRJ durante o curso de ambientação.
Na avaliação dos dirigentes, a exclusão da Assemperj e do Sindsemp-RJ configura mais um ato de perseguição política da chefia institucional à atuação da diretoria das entidades. Lembrando que, há poucos meses atrás, o PGJ cassou a licença sindical da vice-presidente, Juliana Vargas, em pleno exercício, o que pode ser também entendido como mais uma conduta antissindical, dentre tantas observadas nos últimos meses pela gestão do PGJ, Dr. Antônio José Campos Moreira.
A participação das entidades representativas é uma praxe em praticamente todos os cursos de formação inicial de servidores civis no serviço público.
“Chega a ser irônico que o curso foi reformatado a pedido da nossa gestão, e participamos ativamente com propostas de conteúdo mais adequadas e algumas reuniões com a equipe do IERBB. Enfim, colocamos nosso trabalho e conhecimento em favor da instituição, e, no final, entrou muito daquilo que propusemos, menos a nossa própria apresentação”, lembra Vinicius Zanata, presidente da Assemperj | Sindsemp-RJ, que participou das reuniões de trabalho no IERBB/MPRJ.
O curso de ambientação é a formação inicial dos nossos servidores, e uma oportunidade para que os mesmos conheçam um pouco das rotinas de trabalho, mas também o trabalho de entidades privadas que trabalham em prol dos servidores, como o RJPREV, a Cooperativa de crédito (Coomperj), etc. O curso teve início no dia 20/10 e acabou no final de outubro, após, os servidores seguiram para as lotações.