Na última segunda-feira (17/03), o presidente da Assemperj, Vinícius Zanata, se reuniu com o Coordenador e o subcoordenador da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), Dr. Reinaldo Lomba e Dr. Matheus Picanço, para tratar da segurança das sedes do MPRJ e da política de acesso dos servidores às dependências dos órgãos.
O principal assunto foi tratado inicialmente por meio do ofício e teve como catalisador o projétil que alvejou a sede do CRAAI Duque de Caxias, no mês de fevereiro, após uma operação policial na Cidade Alta, zona norte do Rio. O caso causou comoção, principalmente pelo fato de que é a terceira ocorrência relatada.
Ao discorrer sobre a situação, Dr. Lomba fez um histórico recente da situação de conflito na localidade conhecida como Complexo de Israel. Após, informou que tem se empenhado pessoalmente, a pedido do PGJ, para verificar formas de resolver ou, ao menos, assegurar uma maior sensação de segurança.
Isso porque a solução para o prédio não é simples. De acordo com laudo dos engenheiros, blindagem das janelas e esquadrias poderiam resultar em desequilíbrio do prédio que acabou de passar por obra de reforço estrutural. Outras soluções estão sendo pensadas, em especial, a tecnologia que não teria o poder de impedir o projétil, mas desviar sua trajetória.
Na avaliação do Coordenador, que já foi oficial da Polícia Militar, a probabilidade de algum evento letal na sede é baixa, dadas as diversas circunstâncias balísticas. Porém o simples risco da ocorrência tem impulsionado a CSI a buscar uma solução efetiva para diminuir a sensação de insegurança.
Outro ponto da pauta foi o controle de acesso dos servidores às dependências do MPRJ. Zanata discorreu sobre a falta instrumentos de identificação dos servidores ao acessar os prédios e a situação mal resolvida em relação à submissão de servidores aos pórticos e detectores de metais. Lembrou que essa pauta não foi resolvida já na gestão anterior, mas ainda gera incômodo aos colegas, pois os servidores, uma vez identificados, são integrantes permanentes do MPRJ, assim como os próprios membros, atualmente desobrigados.
Por fim, lembrou que a maioria dos órgãos públicos libera seus próprios servidores da revista, que é direcionada especificamente ao público externo ou não permanente. Pediu que verificasse se na atual gestão essa questão pode ser aprimorada neste sentido.
Os coordenadores ouviram com atenção o pleito e ficaram de conversar internamente a respeito para dar uma resposta oficial.
Ao final, os coordenadores se colocaram à disposição da Assemperj e pediram apoio para a divulgação de campanhas e materiais pedagógicos relativos à segurança pessoal e institucional, servindo como um canal de transmissão. Zanata também colocou a diretoria da Assemperj à disposição.