Dois servidores associados foram aprovados neste mês no XXXVII Concurso Público para Promotor de Justiça. Ao todo 38 pessoas passaram para o cargo de Promotor de Justiça Substituto, cuja remuneração inicial da carreira é R$ 35.845,20. O regulamento do concurso foi publicado em julho de 2023 contando ao todo com sete etapas até a última prova em março de 2024. A expectativa é que os aprovados tomem posse na primeira quinzena de outubro deste ano.
Um dos aprovados foi o servidor Victor Cypriano Correa, de 33 anos, que é Analista Processual do MPRJ desde abril de 2023, lotado na Assessoria Executiva do PGJ. Durante a jornada de estudo para concursos ele estudava todos os dias antes e depois do expediente, além da hora de almoço. O colega também comentou sobre a importância do teletrabalho para ganhar mais algumas horas de estudo diariamente, pois morando em Niterói passou a economizar pelo menos 2 horas de transporte por dia. Cypriano também foi aprovado em outros concursos, como para Oficial de Justiça do TJSC, Promotor de Justiça do MPMT, e deixou de fazer as provas orais do MPSE e MPRS.
“Desde a faculdade que meu sonho era ser promotor de justiça e, após cerca de 7 anos de estudos, conseguirei ser empossado no cargo almejado. As expectativas são as melhores possíveis, podendo contribuir para uma melhoria na vida das pessoas. Para os colegas que estão nessa vida de concurso, digo que todo esforço vale muito a pena. Se precisasse, eu faria tudo de novo. A sensação ao ver seu nome como aprovado no cargo dos sonhos é indescritível. Força e resiliência que vai dar certo!”, afirmou Victor.
Há 12 anos trabalhando no MPRJ, a servidora Ariane Parreira Faria, de 34 anos, atuou como técnica administrativa até 2018 e desde então é analista processual na 3ª Procuradoria de Justiça junto à 3ª Câmara de Direito Privado. Ela também foi uma das aprovadas, e também sempre conciliou suas demandas profissionais com os estudos. Para ela, o principal aprendizado é que não existe uma receita de bolo sobre como estudar, pois varia de pessoa para pessoa e, muitas vezes, até de disciplina para disciplina.
“O que funciona para um colega pode não funcionar para outro. Busquei entender meu próprio ritmo e identificar os melhores horários e métodos, e a Escola da Amperj foi uma grande aliada nesses anos. A jornada pode ser cansativa e parecer longa, mas é totalmente possível. Conciliar trabalho e estudos é um desafio contínuo, existem períodos de pausa mas o conhecimento vai se acumulando ao longo do tempo e tudo acaba sendo útil em algum momento”, relembrou Parreira.
Ela também mencionou a importância dos aprendizados práticos na rotina de trabalho para a compreensão de conceitos que caem nas provas, e dos estudos no desempenho profissional no dia a dia do servidor. Assim como Victor, ela também acha que o teletrabalho foi uma ferramenta essencial nesse processo:
“Permitiu uma maior flexibilidade na gestão do meu tempo, proporcionando um ambiente mais favorável para conciliar as obrigações profissionais com os estudos. Essa modalidade trouxe mais autonomia e permitiu que eu otimizasse meu rendimento tanto no trabalho quanto na preparação para as provas. Apesar das renúncias inevitáveis, percebi que manter uma vida equilibrada, sem deixar de viver, foi essencial para o meu rendimento nas provas. O importante é continuar dando o nosso melhor e confiar que estamos no caminho certo.
O Presidente da Assemperj | Sindsemp-RJ, Vinicius Zanata, parabenizou os colegas aprovados e desejou um caminho de sucesso na nova jornada. “Para nós é motivo de grande orgulho e inspiração ver colegas alcançarem a aprovação neste concurso, que é um dos mais difíceis do país. As aprovações de servidores do quadro nos últimos concursos também revelam a qualidade e excelência do nosso corpo de servidores”, afirma Zanata.